desde que me conheço como gente, que me lembro de comer mexilhões e lapas na sexta-feira santa. E este ano não foi excepção.
Lá se repetiu esta espécie de tradição, que ainda perdura em muitas casas de Buarcos e arredores. O pai levantou-se mais cedo e lá foi de balde e faca na mão, na companhia do Ben, prontos para trazer o almoço pra famíla 🙂
A pescaria foi fraca. Lembro-me, nas minha memórias, quando era o avô a ir ao penedo, e os mexilhões eram grandes, enormes (ele trazia lapas e ouriços também…estes ultimos…hummm, nunca me convenceram).
Os mexilhões desta vez eram mais pequenos, mas ainda deram um bom petisco (leia-se almoço)!
Para quem não sabe, é uma receita bem simples. Mexilhões, uma cebola, alho, louro, azeite (e um bocadinho de piri-piri, para aquecer num dia frio como o de ontem) e vai ao lume até os bichos abrirem as suas conchas. Nada de água, nem sal. A que eles têm chega perfeitamente!
Regados com vinagre, para molhar o pão…humm…muito bom!
Come-se cedo, desta vez. Quanto mais frescos estiverem…melhor sabem. Para o ano há mais!