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tradições

desde que me conheço como gente, que me lembro de comer mexilhões e lapas na sexta-feira santa. E este ano não foi excepção.

Lá se repetiu esta espécie de tradição, que ainda perdura em muitas casas de Buarcos e arredores. O pai levantou-se mais cedo e lá foi de balde e faca na mão, na companhia do Ben, prontos para trazer o almoço pra famíla 🙂

A pescaria foi fraca. Lembro-me, nas minha memórias, quando era o avô a ir ao penedo, e os mexilhões eram grandes, enormes (ele trazia lapas e ouriços também…estes ultimos…hummm, nunca me convenceram).

Os mexilhões desta vez eram mais pequenos, mas ainda deram um bom petisco (leia-se almoço)!

Para quem não sabe, é uma receita bem simples. Mexilhões, uma cebola, alho, louro, azeite (e um bocadinho de piri-piri, para aquecer num dia frio como o de ontem) e vai ao lume até os bichos abrirem as suas conchas. Nada de água, nem sal. A que eles têm chega perfeitamente!

Regados com vinagre, para molhar o pão…humm…muito bom!

Come-se cedo, desta vez. Quanto mais frescos estiverem…melhor sabem. Para o ano há mais!

hoje esteve um domingo lindo

e eu fartei-me de passear 😀

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enchi os bolsos de sol!

mar, ó mar

“All At Sea”
(Jamie Cullum)

“I’m all at sea
Where no-one can bother me
Forgot my roots
If only for a day
Just me and my thoughts sailing far away
Like a warm drink it seeps into my soul
Please just leave me right here on my own
Later on you could spend some time with me
If you want to
All at sea
I’m all at sea
Where no-one can bother me
I sleep by myself
I drink on my own
Don’t speak to nobody
I gave away my phone
Like a warm drink it seeps into my soul
Please just leave me right here on my own
Later on you could spend some time with me
If you want to
All at sea
Now I need you more than ever, I need you more than ever, now
You don’t need it every day
But sometimes don’t you just crave
To disappear within your mind
You never know what you might find
So come and spend some time with me
We will spend it all at sea
Like a warm drink it seeps into my soul
Please just leave me right here on my own
Later on you could spend some time with me
If you want to
All at sea”

Aqui falou-se de mar. Também gosto. Sobretudo de o admirar.

Tenho-me esquecido que aqui existe também um quase mar, mas não é verdadeiro. Não é um mar sem fim, com o sol a mergulhar nele, naquele azul fabuloso.

este é um mar calmo, quase disfarçado de rio…

Lembrei-me que quero ver o mar. amanhã vou ver se as ondas são mesmo de quase 5 metros! Tenho saudades desse mar. dessa força.

Aqui o mar não é mar.

Mas a música é linda.


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